5/7/23
Notícia

Cuidar dos seus: o outro lado da responsabilidade social

Por outro lado, má gestão responsável dos recursos humanos, a saúde e a segurança no trabalho são inegociáveis. A formação e capacitação contínuas dos trabalhadores, com vista a prepará-los para a progressão de carreira, segundo as necessidades da empresa e a visão do próprio empregado, devem também integrar um plano socialmente responsável.

Num mundo em alta rotação, as empresas também já viram, há muito, que o bem-estar do trabalhador tem um valor incalculável, não só para o indivíduo em si, mas para o próprio negócio. Com o trabalho a ocupar a maior parte do tempo e dos dias de todos nós, as corporações têm um papel importante para garantir, ou pelo menos fomentar, o equilíbrio físico e emocional de quem dá o litro pela empresa.

Criar condições para garantir este equilíbrio entre a vida profissional e pessoal do seu corpo de trabalho é essencial.

Os gestores de RH e cargos de chefia têm que acabar com a filosofia arcaica e comprovadamente errada de que trabalhador produtivo é o que sai sempre depois da hora e responde a emails nos dias de descanso. O tempo de lazer e em família é um bálsamo importante que traz felicidade e relaxamento, e que se reflecte automaticamente na produtividade laboral.

Por último, como a estabilidade é essencial, as empresas devem garantir altos índices de empregabilidade. Desta forma, transmitem segurança aos trabalhadores e evitam a alta rotação de pessoal, um pesadelo para qualquer chefe ou gestor de RH, com custos de tempo e dinheiro elevados para os empregadores.